68.O CAMINHO DOS HERÓIS.

68.O CAMINHO DOS HERÓIS.

 

Osny Mattanó Júnior

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Epistemologia Jungiana

&

Psicologia

 

 

O CAMINHO DOS HERÓIS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

01/04/2011

 

O CAMINHO DOS HERÓIS.

( Inspirado na obra de Joseph Campbell – O HERÓI DE MIL FACES).

 

 

A CONCEPÇÃO E O HERÓI

O CHAMADO PODE SER RECUSADO

AS FORÇAS SE UNEM PARA O BEM-AVENTURADO

A TRAVESSIA: SE CONSUMIR

SER ENGOLIDO E CONSUMIDO

O CAMINHO OBTUSO

O ENCONTRO COM A DEUSA

A MULHER COMO TENTAÇÃO

A RELAÇÃO COM O PAI

A APOTEOSE

A ÚLTIMA GRAÇA

A DIFÍCIL VOLTA

A MAGIA NAS DECISÕES

O RESGATE SOBRENATURAL

OS LIMITES DA VOLTA

AGORA SÃO DOIS MUNDOS

E A LIBERDADE PARA SE VIVER E ENSINAR A VIVER

A TRANSASCENDÊNCIA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A CONCEPÇÃO E O HERÓI

 

A concepção de um mito surge numa atmosfera de grande inquietação e admiração em relação a figura que aparece repentinamente como mestre, marcando um novo momento da história, um novo estágio a seguir, uma nova biografia.

O mito deve ser enfrentado por ser largamente familiar ao inconsciente, mesmo desconhecido, estranho e amedrontador para a consciência, e o que antes tinha um significado, sentido e conceito agora passa a ter outro sem valor, eis aqui o processo de concepção e convocação ao herói para uma missão que já não pode ser recusada.

O levar-se a aventura significa que o destino convocou o herói e transferiu-lhe o poder, o centro da gravidade ou o eixo do mundo. Esta fatídica região revela-se como uma terra distante, uma floresta, um reino subterrâneo, a parte inferior das ondas, a parte superior do céu, uma ilha secreta, o topo de uma montanha ou um profundo estado de sonhos. Sempre habitado por seres diferentes e bizarros fluidos e polimorfos, tormentos inimagináveis, coisas sobre-humanas e delícias impossíveis. O herói pode ser cada um de nós por vontade própria, por ser levado ou enviado por agente benigno ou maligno, por um erro, o ao esmo de seu caminhar, os exemplo vem de todos os cantos do planeta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O CHAMADO PODE SER RECUSADO

 

            É sempre possível desviar a atenção para outras coisas na vida real, não com menos freqüência em mitos. A recusa transforma o herói em vítima a ser salva, assim seu mundo tornar-se-á um deserto cheio de obstáculos e um sentimento de grande falta de sentido, sua casa será a casa da morte, um labirinto para se esconder, trará problemas para si mesmo e sua gradual desintegração. A recuso se manifesta como a obtenção da proteção da atual realidade de valores, ideais, virtudes, objetivos e vantagens. Essas fixações representam uma impotência de abandonar o passado com sua esfera de relacionamentos e ideais emocionais infantis. São os muros da infância onde pai e mãe são os guardiões do acesso, da alma atemorizada, com medo de sansões, onde não consegue passar pela porta e alcançar  o nascimento para o mundo exterior. Algumas das vítimas ficam assim a vida toda enquanto que outras não para sempre, destinadas a serem salvas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

AS FORÇAS SE UNEM PARA O BEM-AVENTURADO

 

            As forças se unem para fortalecer o herói que aceita sua viagem, seu chamado, e a ele será entregue amuletos e objetos com forças e poderes que o fazem crer ser e estar preparado para a jornada contra as forças adversárias e contrárias a sua ida aventurada.

Surgem eventos e personagens que lhe darão o poder através desses amuletos ou objetos de poder e de transformação. O poder benigno e protetor será seu destino e o próprio destino. Passará por limiares e pelos despertares da vida, o santuário será o seu coração e todas as formas do inconsciente estarão a seu favor, nenhuma força da humanidade poderá agir contra ele, o herói.          

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A TRAVESSIA: SE CONSUMIR

 

            A vida do herói possui limites e um dia encontrará o guardião dos limites que aumentará sua força para ir além dos horizontes já explorados com passos na direção do não conhecido, para um oceano sem limites.

            As regiões do desconhecido são lugares para projeção do inconsciente (deserto, selva, fundo do mar, terra estranha, cavernas subterrâneas, inferno, etc.). A energia sexual incestuosa e a destruição do pai, sereias de beleza nostálgica e sedutora, ogros, mulheres selvagens da floresta. O guardião do limiar ou dos limites é um aspecto que se movimenta como proteção, porém somente com a passagem desse limiar que o sujeito passa durante a vida ou a morte para um novo movimento de experiência. A aventura está em todos os ambientes, ela um movimento pelo véu que separa o conhecido do desconhecido, e as forças que guardam os limites são perigosas e lidar com elas envolvem riscos, porém aqueles que tem talento, competência e coragem verão o perigo se dissipar como a água no mar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SER ENGOLIDO E CONSUMIDO

 

            Ser engolido e consumido dá a entender que o herói morreu, contudo é uma passagem do limiar mágico, uma esfera de renascimento que é simbolizada pelo útero ou ventre da baleia, o herói é assim lançado no desconhecido.

            O desaparecimento corresponde à entrada do fiel no tempo onde ele será revivificado por regras do tipo quem é e do que é. No interior do tempo, no ventre da baleia, na terra celeste todos são uma só coisa. Nas proximidades e nas entradas dos templos existem guardiões: dragões, leões, matadores de demônios com espadas desembanhadas, anões rancorosos e touros alados. Eles são guardiões do limiar, eles estão incumbidos de afastar todos  aqueles que forem incapazes de achar os silêncios mais elevados do interior do templo. São encarnações preliminares que representam ogros mitológicos que marcam os limites de mundo convencional ou às fileiras de dentes da baleia. Demonstram uma metamorfose ao entrar no templo, como a cobra troca de pele o fiel deixa para fora seu lado secular. Ao entrar num tempo ou mergulhar nas mandíbulas da baleia o herói encontra a concentração e a renovação da vida.

            Nada pode alcançar o apogeu da vida sem cessar de existir. O herói cujo apego ao ego foi destruído volta pelos horizontes do mundo, tem o poder de salvar e nada teme. Ser engolido e consumido trás poder ao que aceita seu caminho que servirá para ajudar a salvar o mundo dos perigos mais indesejáveis como o desconhecido.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O CAMINHO OBTUSO

 

            Este caminho cheio de pedras e obstáculos, obtuso, vem logo após o herói cruzar o limiar e com este evento ele deve sobreviver  a uma sucessão de provas. O herói é auxiliado encobertamente por conselhos, amuletos e agentes secretos de auxílio sobre-natural que já havia encontrado antes. Existe um poder benigno que o sustenta em sua passagem sobre-humana.

            Em seu caminho o herói encontra obstáculos que nem sempre trazem felicidade, percorre ele densas florestas, maciças cadeias montanhosas onde depara-se com ossos de outros que sucumbiram a aventura e acaba encontrando uma abertura na terra, as profundezas do mundo inferior e suas notáveis manifestações se abrem diante de seus olhos e depois de numerosos perigos superados chega ao Senhor do Mundo Subterrâneo, e esse se lança sobre ele com gritos horríveis, mas a habilidade do herói pode fazer o monstro recuar com promessas de luxuosas oferendas, esse diálogo é o ápice da cerimônia e o herói entra em êxtase.

            O herói é um líder de um jogo infantil, é um iluminado condutor da ansiedade comum. Combate demônios para que outros prossigam adiante na sua luta contra a realidade.

            O segundo estágio do Caminho é o estágio da purificação do eu onde os sentidos são purificados e tornados humildes e as forças concentram-se em coisas transcendentais, trata-se do processo de dissolução, transcendência ou transmutação de imagens infantis do nosso passado pessoal.

            Os perigos psicológicos pelos quais passaram gerações anteriores devemos enfrentar sozinhos ou com uma orientação experimental, improvisada e poucas vezes muito efetiva, são eles revivificados em nossos sonhos.

            A terra das maravilhas virá com relances momentâneos, com uma multiplicidade de vitórias preliminares ou êxtases.

 

 

 

 

 

 

 

O ENCONTRO COM A DEUSA

 

            A aventura do herói continua com o encontro a Rainha-Deusa do Mundo. A Mãe Universal imputa ao cosmo a presença nutridora e protetora. A fantasia é num primeiro momento espontânea, já que há uma estreita e evidente correlação entre a atitude da criança com relação a mãe e a do adulto em relação ao mundo material. Mas há também numerosas tradições religiosas conscientemente controladas dessa imagem arquetípica para fins de purgação, manutenção e iniciação da mente na natureza do mundo visível.

            A mulher representa mitologicamente a totalidade do que pode ser conhecido. O herói é aquele que aprende.  De acordo com seu progresso, o herói, na lenta iniciação à vida, a forma da deusa passa, e se transforma várias vezes. Ela jamais pode ser maior do que ele, mas pode prometer mais do que ele consegue compreender. Ela  o atrai e guia e pede que rompa com as correntes que o prendem. Se ele puder os dois serão libertados de todas as suas limitações. A mulher pode ser vista sob condições inferiores condenada pela ignorância a banalidade e a feiúra. Mas pode ser redimida pela sabedoria. O herói que puder considera-la tal como ela é, sem meios afetivos indevidos, com gentileza e segurança traz em si o potencial do rei, do deus encarnado, do seu mundo criado.

            O encontro com a deusa é o teste final do talento para a bênção do amor que é a própria vida aproveitada como o invólucro da eternidade.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A MULHER COMO TENTAÇÃO

 

            Agora com o casamento com a Rainha-Deusa do Mundo o herói ver-se-á no lugar do pai, ele e seu pai são um só.

             As guerras e as explosões emocionais são paliativos da ignorância. Diante do psicanalista os estágios da vida do herói vêm em sonhos e alucinações. Camada após camada de falta de autoconhecimento é penetrada e, sempre, passados os primeiros passos da jornada a aventura se desenvolve, seguindo uma trilha de horrores, trevas, desgostos, dores e temores fantasmagóricos.

            A dificuldade de se entender a vida como ela é e não como a idealizamos em nossas concepções conscientes é a grande dificuldade na análise. Em geral nos esquivamos de assumir dentro de nós a febre que constitui a própria natureza da célula orgânica. Imaginamos que os problemas do mundo e de nós, de cada um de nós, pertencem desagradavelmente a outra pessoa ou outras pessoas. Mas quando percebemos isto, o odor da carne, experimentamos um momento de repugnância e de frustração: a vida e seus fenômenos e a mulher em particular como grande símbolo da vida, tornam-se intoleráveis à alma pura. A mulher é a tentação do herói em sua aventura.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A RELAÇÃO COM O PAI

 

            A pura Vontade de Deus que protege o pecador da flecha, da torrente e das chamas é a misericórdia divina, a poderosa força do Espírito de Deus, por meio em que o coração é transformado, é a graça de Deus. O coração é protegido mantendo o equilíbrio evitando sua destruição. Tudo está nas mãos de Deus, o poder dos amuletos, talismãs primitivos e os auxiliares sobrenaturais dos mitos e dos contos de fada são a garantia para a humanidade de que a flecha, as torrentes e as chamas não são tão violentas quanto se parece.

            É a provação do herói com a garantia de que a figura masculina de auxiliar pela magia o protege de todas as assustadoras provas de iniciação – descobre-se então que o pai e a mãe se refletem um ao outro e são essencialmente a mesma coisa.

            A iniciação combina uma introdução do candidato nas técnicas, obrigações e prerrogativas de sua vocação  com radical reajustamento de sua relação emocional com as imagens parentais. O filho assim afasta-se de sua mera condição humana e representa uma força cósmica impessoal. Ele nasceu duas vezes e tornou-se agora pai. Agora tem competência para representar o papel de iniciador, de guia, de porta do sol pela qual devemos passar, das ilusões do bem e do mal, para uma experiência da majestade da lei cósmica, purgada de esperança e de temor, e em paz no entendimento da revelação do ser.

            O problema do herói que vai ao pai está em abrir sua alma para além do terror, num grau que o torne pronto a compreender de que forma as repugnantes e insanas tragédias desse vasto e implacável cosmo são validadas na majestade do ser. O herói transcende a vida, com sua mancha negra peculiar e, por um episódio, ascende a um vislumbre da vida. Ele observa e admira a face do pai e compreende, e assim os dois entram em sintonia.

            Par o filho que cresceu o suficiente para conhecer o pai, as agonias e sofrimentos da provação são prontamente suportadas, o mundo já não é mais um vale de lágrimas, gemidos e dores mas uma manifestação perpétua e geradora de bênçãos, da Presença.

 

 

 

 

 

A APOTEOSE

 

            No momento em que nos libertamos dos preconceitos, dos tribal, eclesiástico, nacional, do mundo, dos arquétipos, compreenderemos a suprema iniciação ou a boa nova, que o Redentor do Mundo traz e que tantos se rejubilaram por ouvir, pel aquém oram, mas que relutam em demonstrar e aceitar esse amor que é Deus. A Cruz do Salvador do Mundo é um símbolo mais democrático que a bandeira.

            Aqueles que sabem que o Eterno vive neles, em todas as coisas, são imortais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A ÚLTIMA GRAÇA

 

            O sofrimento agonizante da ultrapassagem dos limites pessoais é a agonia do crescimento pessoal. A arte, a literatura, o mito, o culto, a filosofia e as disciplinas são instrumentos destinados a auxiliar o indivíduo a ultrapassar os horizontes que o rodeiam e a alcançar esferas de percepção em constante crescimento e movimento. Ao cruzar limiar por limiar, dragão após dragão, aumenta a estrutura da divindade que ele convoca em seu desejo exaltado, até subsumir todo o cosmo. A mente quebra a esfera limitadora do cosmo e alcança uma percepção que transcende as experiências da forma – todos os simbolismos, todas as divindades, a percepção do vazio inelutável. Tanto o pai quanto o herói são aniquilados, são crucificados, e as forças refletirão a forma universal de um único mistério inescrutável: a força que constrói o átomo e controla a órbita das estrelas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A DIFÍCIL VOLTA

 

            Ao fim da busca do herói ele terá que retornar por meio da penetração da fonte retornando com seu troféu transmutador da vida, mesmo que seja objeto de recuso sua saga e trasnformação. Por intermédio da graça de alguma personificação masculina ou feminina, humana ou animal, o herói deve retornar para a renovação da comunidade, da nação, do planeta ou do cosmos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A MAGIA NAS DECISÕES

 

            Se o herói em seu triunfo retornar ao mundo com algum elixir destinado à restauração da sociedade sua aventura será aprovada por todos os poderes do seu patrono sobrenatural, contudo se retornar ao mundo com a oposição do seu guardião não obtendo agrado aos deuses e demônios o último estágio será a perseguição. A aceitação ou a não aceitação e fuga é encarada através da magia.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O RESGATE SOBRENATURAL

 

            O herói pode ser resgatado em sua aventura com o auxílio sobrenatural, o mundo, que vai ao seu encontro para recupera-lo. A sociedade tem ciúme daqueles que dela se afastam, ela voltará para bater na sua porta. Duas coisas podem acontecer: a recuso e o choque ou a aceitação e o resgate. Isso leva a crise final do percurso, o limiar do retorno que conduz ao reino místico ou à terra cotidiana. Se resgatado com ajuda externa será cuidado com carinho pelas divindades orientadoras, o herói tem que penetrar novamente trazendo a bênção obtida, onde os homens imaginam-se completos mas que na realidade não passam de frações. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

OS LIMITES DA VOLTA

 

            Os mundos, divino e humano, são diferentes como a vida e a morte, o dia e a noite. As aventuras do herói se passam fora da terra nossa conhecida, na região das trevas, aqui ele completa sua viagem aprisionado ou  em perigo. Seu retorno é um retorno do além. A alma do herói avança impetuosamente e descobre as bruxas convertidas em deusas e os dragões em guardiães de deuses. A existência humana tem uma inconsistência enigmática entre a sabedoria trazida das trevas e a prudência que costuma ser eficaz no mundo da luz. O martírio é para os santos e as instituições para as pessoas comuns.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

AGORA SÃO DOIS MUNDOS

 

            A liberdade de ir e vir pela linha que divide os mundos. Os mitos não freqüentemente apresentam numa única imagem todo o mistério do livre trânsito. Quando o fazem são um tesouro  a ser contemplado como a Transfiguração de Jesus Cristo.         

            Por vezes um tolo, noutras um sábio, por vezes um esplendor magnificente, noutras vagante, por vezes benigno, noutras maligno, por vezes honrado, noutras insultado – assim é a vida daqueles de suprema beatitude.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

E A LIBERDADE PARA SE VIVER E ENSINAR A VIVER

 

            O campo de batalha simboliza a vida, no qual toda criatura vive da morte de outra. Somos passageiros dos fenômenos do tempo e da vida que vive e morre em qualquer coisa. O herói é o patrono das coisas que estão se tornando e não das coisas que se tornaram.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A TRANSASCENDÊNCIA

 

            A transascendência é o tremo que emprego ao processo de criação de Deus do seu Big-bang ou ¨n¨ Big-bangs que formaram o Universo, a vida, o ser humano, o herói, a tecnologia e a paz. Um fenômeno leva ao outro e depende do anterior, assim o herói sendo vivo e humano trouxe a tecnologia e esta a felicidade e felicidade traz paz. A paz é a transfiguração e a ascendência ou transacendência. A transfiguração é a criação de Deus e a ascendência o próprio Jesus Cristo no Paraíso. Deus Pai pode ter se criado através da transfiguração e seu Amor emprestado como Jesus Cristo é a ascendência. O herói esta em processo de transascendência pois ainda não é ou não se tornou eterno mas ensinará saberes e tecnologias que gerarão e perpetuarão a paz através da felicidade e do bem-estar mundial.

 

 

Osny Mattanó Júnior – 01/04/2011.